Toda sombra também tem um nome. Ao saber que seu amigo, Marcello, sumiu após se dirigir para a Ponte Ayrton Senna, em Guaíra, o narrador de Extremo Oeste se debruça sobre os rastros dessa amizade, forjada desde a infância. Entre viagens, fugas e exílios autoimpostos, o romance parece buscar entender a que história existe — se existe alguma — por trás das ausências e das pegadas deixadas por quem parte: as imagens, os diários, os abandonos, as obsessões, as cartas e até uma obra inconclusa, espécie de chave de leitura e neblina ao mesmo tempo. Neste livro, Paulo Fehlauer adentra a complexa anatomia de uma amizade e de um desaparecimento, colocando a linguagem como elemento fundamental deste processo: “A morte não é a morte. Não. A morte é a perda da palavra”.
Paulo Fehlauer nasceu em Marechal Cândido Rondon, oeste do Paraná, em 1982, residindo hoje em São Paulo (SP). É doutorando em Teoria e História Literária na Unicamp, possui mestrado em Estudos Literários pela Unifesp, especialização em Formação de Escritores — Ficção pelo Instituto Vera Cruz e graduação em Jornalismo pela ECA-USP. É fotógrafo, produtor audiovisual e artista visual, fundador do Coletivo Garapa, com quem desenvolve, desde 2008, uma trajetória artística que inclui trabalhos exibidos em instituições como Masp, MAM-SP, MIS-SP e Instituto Moreira Salles. Atua também como professor e coordenador de oficinas de literatura e artes visuais. Extremo Oeste é o seu primeiro romance.
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